Provavelmente, todo mundo lembra quando o trabalho remoto se transformou no novo normal, durante a pandemia, né?! Naquele período, muitos profissionais passaram a viver sob a lógica do “always on” — a sensação de ter que estar conectadx o tempo todo.
Assim, embora a flexibilidade seja uma das maiores vantagens desse modelo, ela nos mostrou que também pode se tornar uma armadilha para quem não estabelece limites claros. Então, mesmo cinco anos depois desse momento extremos, a gente acha que ainda vale falar sobre como evitar o burnout no trabalho remoto. Vamos nessa?!
Entenda o fênomeno
Enquanto o home office proporciona autonomia e liberdade, ele também dissolve fronteiras entre vida pessoal e profissional. Logo, essa falta de separação pode gerar ansiedade, fadiga constante e, em casos graves, burnout.
Por isso, recomendamos que você delimite sua rotina com horários para começar e encerrar o trabalho. Da mesma forma, reserve intervalos curtos entre blocos de tarefas. A técnica Pomodoro, por exemplo, pode ser uma excelente aliada para desacelerar sem perder a produtividade.
Da mesma maneira, vale manter um espaço de trabalho dedicado e evitar responder mensagens ou e-mails fora do horário determinado. Igualmente, use modos “Não Perturbe” e sinalize sua disponibilidade à equipe para proteger seu tempo de descanso, como já ensinamos neste artigo sobre a separação entre vida pessoal e profissional no trabalho remoto.
Nesse sentido, também vale somar pequenas pausas para alongar, se hidratar ou respirar, sempre que possível.
Quando o uso do tempo vira ansiedade: hora de ligar o sinal de alerta
Talvez você nem saiba disso, mas o chamado medo do tempo digital (cronofobia digital) pode surgir quando passamos horas online sem perceber. Por isso, monitore seu uso de tecnologia e reflita: estou consumindo demais? Essa inquietação pode ser um sinal de que você precisa desconectar-se e reavaliar sua rotina. Inclusive, compartilhar suas dificuldades com pares ou buscar suporte psicológico são estratégias que auxiliam na prevenção do burnout.
Em última análise, trabalhar remoto não exige estar sempre on. Em vez disso, exige autogestão, empatia consigo mesmo e disciplina para construir uma rotina sustentável. Consequentemente, você produz melhor, vive melhor, e evita que o medo de não responder imediatamente transforme o trabalho em exaustão. Então, que tal implementar hoje mesmo uma dessas ações e adotar o equilíbrio como prioridade?