Muitas pessoas acreditam que “viajar é caro”. E, claro, dependendo do destino, isso pode ser verdade (já viu quanto custa uma diária de hotel em Paris?). Mas para quem está familiarizado com o conceito de Geoarbitragem, viajar pode se tornar uma estratégia eficaz para economizar dinheiro ou mesmo melhorar sua qualidade de vida.
Mas antes de tudo, deixe eu me apresentar! Eu sou Samira, especialista em marketing, surfista de ondas pequenininhas, e nos últimos três anos, tenho explorado o mundo como nômade digital. Depois de viver em países da América do Sul, Europa, Ásia e África, eu descobri que viver de forma nômade pode ser surpreendentemente mais econômico do que manter um estilo de vida fixo. Neste artigo, compartilho como a geoarbitragem tornou possível para mim e para muitos outros viver melhor, gastando menos.
O que é Geoarbitragem
Geoarbitragem pode soar complicado, mas é um conceito bastante simples: você ganha em uma moeda forte e gasta em uma mais fraca.
Como isso funciona na prática? Imagine que você trabalhe em São Paulo e ganhe R$ 5.000. Morando lá, esse valor pode ser apertado e muitas vezes você fica no limite do orçamento.
Agora, se seu trabalho for remoto, você pode passar uma temporada em Da Nang, no Vietnã — uma cidade adorada por nômades digitais por suas praias, montanhas, cafés charmosos e bares em rooftops, além de uma ponte de dragão que solta fogo.
Segundo o Expatistan, um site que compara custos de vida, viver em São Paulo é 54% mais caro que em Da Nang. Isso significa que para manter o mesmo estilo de vida que custaria R$ 5.000 por mês em São Paulo, você só precisaria de cerca de R$ 2.300 em Da Nang.
Ou seja, sobram R$ 2.700 reais para poupar, melhorar sua qualidade de vida ou fazer um pouco dos dois.
É por isso que essa estratégia tem sido a base do meu estilo de vida e de muitos outros nômades digitais ao redor do mundo.
Preciso ir para o Vietnã para isso?
Não se preocupe, não é necessário ir tão longe para aproveitar os benefícios da geoarbitragem. Nas Américas, existem países onde o real é mais valorizado que a moeda local, resultando em custos menores, como Peru, Colômbia, Bolívia e Guatemala.
E se preferir, você não precisa nem sair do Brasil. Basta trocar as grandes capitais, por cidades menores que a mágica já começa a acontecer.
O único ingrediente que não pode faltar, é o trabalho remoto. Porque é ele que vai te dar a liberdade de viver tudo isso.
E como nômade digital que está a 3 anos viajando eu posso dizer que os ganhos de se viver em diferentes países, não são só financeiros. Cada destino enriquece muito meu repertório, me apresenta novas culturas, comidas, pessoas e experiências.
Para começar sua jornada como nômade digital, explorar oportunidades remotas é um primeiro passo crucial. No site Remotar.com.br, você encontrará uma seleção atualizada e diversificada de vagas que podem ser o seu ponto de partida para essa liberdade geográfica (confira aqui as últimas oportunidades).
Ah, e se você quer um passo a passo sobre como se tornar um nômade digital, não deixe de assistir à minha série “Como se Tornar um Nômade Digital” e me seguir no Instagram pra ficar por dentro de todas as dicas nômades.
Espero que esse artigo tenha te ajudado a ver o mundo de uma forma mais acessível e inspiradora.
Te vejo na estrada?